logo logo

Curta essa cidade!

HUB #IÇARA

Venha fazer também a diferença!

Comunicação + Conteúdo + Conexões

Acessar
Economia

SC completa 10 anos de certificação livre de febre aftosa sem vacinação

Compartilhar:

Santa Catarina comemora 10 anos do reconhecimento como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal nesta quinta-feira, dia 25. Mas o último foco da doença em Santa Catarina foi registrado em 1993. Foi o encerramento de um ciclo com 462 focos em média ao ano entre 1971 e 1983.

“A conquista do certificado internacional foi fundamental para que o estado se tornasse o maior produtor nacional de suínos e o segundo maior produtor de aves, chegando aos mercados mais exigentes do mundo. A sanidade de nosso rebanho é o grande diferencial de Santa Catarina”, afirma o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa,

A febre aftosa é a enfermidade que mais causa prejuízo econômico a um país pelas restrições aos mercados internacionais de animais. A partir da certificação como zona livre sem vacinação, SC teve acesso aos mercados mais competitivos e se tornou o maior exportador de carne suína do país. Só em 2016 foram embarcadas 274 mil toneladas (US$ 555,2 milhões).

“Realizamos um trabalho de excelência que nos permite exportar para o Japão, Chile, China, Estados Unidos e Coreia do Sul. Santa Catarina tem o melhor status sanitário do país”, destaca a presidente do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (SIndicarne), Irani Pamplona Peters.

Manutenção do status sanitário exige esforço

Para evitar a entrada do vírus da febre aftosa em Santa Catarina, o Governo do Estado e iniciativa privada realizam um controle sanitário através da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), com a participação dos criadores e suas entidades representativas.

A Cidasc mantém 63 barreiras sanitárias fixas nas divisas com Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina que controlam a entrada e a saída de animais e produtos agropecuários. Além do controle do trânsito de animais e produtos de origem animal nas fronteiras, em Santa Catarina todos os bovinos e bubalinos são identificados e rastreados.