Pode parecer o contrário, mas não é porque fez um gol fora de casa que está absolvido de crítica. O Criciúma fez um, mas levou dois. Ou seja, o resultado é negativo. Isso porque o Operário-PR não é nenhum bicho papão, muito pelo contrário, é o rebaixado do Campeonato Paranense de 2016.
Não é porque o Tigre jogou fora de casa que pode ser considerado resultado negativo. Não é porque saiu perdendo e conseguiu descontar que terá aplausos pelo resultado. O Criciúma é grande, não é medíocre. O Criciúma é campeão da Copa do Brasil, não é um mero participante. Era para o elenco tricolor ter chegado lá e vencido com facilidade, ou pelo menos buscado um empate. Falar é fácil, concretizar que é difícil. Mas quem disse que jogar no Criciúma é pra qualquer um? Se o jogador quiser moleza, procure outro clube imediatamente.
REVERTER NÃO SERÁ TAREFA FÁCIL
Não será tão fácil reverter a vantagem obtida pelo time paranaense, na partida de volta, dia 28 de abril, no Estádio Heriberto Hülse, às 19h15. Haverá, primeiramente, dificuldade na abertura do placar. Em segundo lugar, existe a preocupação em não sofrer gols para evitar cobranças de pênalti.
Mas esta preocupação precisa ser revertida em trabalho forte para receber o Operário-PR com preparo suficiente e obter a classificação de forma natural. Sim, natural é que o Tigre passe para a próxima fase. Um resultado contrário não é aceitável.
OBSERVAÇÕES DO JOGO
O sistema defensivo do Criciúma demonstra total despreparo em situações teoricamente fáceis de administrar. A dupla de zaga tricolor é despreparada para qualquer competição de médio/alto nível do futebol brasileiro, esta é a realidade. O sistema ofensivo também precisa rever os conceitos de criação e finalização para poder atuar de uma maneira considerada razoável. Parabéns ao Gustavo, que aos poucos evolui e busca reconhecimento profissional.
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