O resultado virou rotina. Com a derrota por 2x0 para o Inter de Lages, são oito rodadas sem vencer. O duelo foi vergonhoso por parte do tricolor sul-catarinense. Um time que não tem mais chances matemáticas de classificação não pode utilizar três ou quatro volantes durante uma partida. O mínimo que se espera do jovem elenco é irreverência e ousadia. Não há mais nada à almejar e o sistema defensivo não precisa manter um contingente tão excessivo de atletas. Isso demonstra uma apreensão exagerada perante o adversário.
Os jogadores estão estagnados, não há evolução. Difícil imaginar que o time serrano pudesse vencer todos os jogos contra o Criciúma no estadual de 2015. Neste ano ocorreram três confrontos e o Tigre perdeu todos. A equipe que recém subiu à elite do Catarinense mostra que tem elenco superior ao do tricolor. O Leão Baio investiu em jogadores rodados, porém renomados no cenário nacional. É o caso de Reinaldo e Marcelinho Paraíba. Em contrapartida, o Criciúma pouco fez.
O Tigre colocou em prática um projeto econômico e aproveitou a garotada da base para compor grande parte do plantel. Nítido que não deu certo. O clube se classificou graças à perda de seis pontos de Avaí e Marcílio Dias. Ambos disputam o quadrangular do rebaixamento. O time comandado por Luizinho Vieira só não foi lanterna do hexagonal na primeira rodada. É vexame a cada jogo que passa e a diretoria nada faz. Falta contratar um diretor de futebol, um técnico e jogadores para a Série B do Brasileiro a partir de 8 de maio. A luta é contra o relógio.
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