Um Criciúma impotente perante a imponência gremista, comandada pelo técnico multicampeão, Luis Felipe Scolari. Foi isso o que deu para perceber no jogo deste domingo, dia 17. Posso afirmar com toda certeza que, o Grêmio, em seu planejamento, já contava com a conquista dos três pontos de forma natural diante de um Criciúma que agora está há cinco rodadas sem saber o que é vencer. No STJD não conta, porque isso não é ganhar, é recuperar o que foi tirado.
Dois lances podem resumir a atuação do time catarinense. O primeiro, sem dúvida alguma foi o atropelamento que o zagueiro Gualberto cometeu sobre o jovem atacante Lucas Coelho. A sensação dos jogadores e da torcida diante desse lance foi de extrema impotência. A partir do momento em que o árbitro goiano Wilton Pereira Sampaio assinalou a penalidade máxima, nada mais poderia ser feito.
Voltar no tempo seria impossível, mas sugerível. Por quê? A resposta é simples. Depois disso, a equipe criciumense se mostrou sem poder de reação e exibiu para a toda torcida que após uma jogada infantil do camisa 3, viria outro episódio lamentável. Serginho, na segunda etapa de partida, cometeu um erro comparável ao que seu companheiro de time havia cometido na primeira parte do jogo.
Ali, ele revelou (de forma prática e da pior maneira possível) o que nenhum volante pode fazer, que é brincar na meia defensiva, perder a bola e deixar os zagueiros desprotegidos. E o Grêmio mostrou que não estava ali para brincadeira. Aproveitou a chance e decretou a vitória natural e inteligente por 2x0. Resta agora torcer para que a zona de rebaixamento não comece a se sentir atraída pelo Tigre.
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