A chuva não reduziu o fervor da final dos aspirantes do Campeonato Içarense neste domingo, dia 3. Toda a tensão resultou em 10 cartões amarelos e até a expulsão de Everton Fidélis, do Barão. A perda de um componente, contudo, não foi suficiente para dar vantagem ao Atlético Içarense. O jogo foi definido antes disso, aos 15min, com o gol de Tom.
Único a mexer no placar, Tom entrou em campo ainda sensibilizado pela perda do avô. Por isso deu nome ao gol: Mirzinho. "Esse time foi muito importante para mim. Me ajudou num momento difícil", coloca. "O nosso time entrou com vontade. A nossa união e humildade fez a diferença", comemora o técnico campeão, Luiz Henrique.
"Tivemos oportunidade. Mas o jogo foi de sorte. Acredito que também fomos prejudicados no primeiro tempo por um pênalti não marcado. O árbitro não poderia ser da cidade", contrapõe o técnico dos atleticanos, Sandro Motta. A equipe de arbitragem do duelo de fundo foi composta por Lairton Silveira Lino (Tinho), além dos assistentes Maike Espíndola e Eduardo.
Além da Taça Adício Augusto Lima, o Barão do Rio Branco consagrou a defesa menos vazada com sete gols. De fora da final, o União do Sul também fez parte das premiações. O destaque ocorreu duplamente. Apareceu como o time de melhor disciplina e com os quatro gols do artilheiro Edilon.
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