Para o Criciúma, vencer o primeiro turno do Campeonato Catarinense 2016 tornou-se utopia. O empate em 0x0 com o modesto Guarani de Palhoça deixou bem claro: o título do turno é da Chapecoense, aceite. E realmente será do Verdão do Oeste, já que a equipe superou o Figueira neste domingo, dia 21 e chega aos 16 pontos, com cinco vitórias e um empate (88,9% de aproveitamento).
Para piorar a situação, o tricolor Sul-catarinense tem um jogo além dos demais participantes. Será necessário torcer para que a Chape seja derrotada pelo acanhado Metropolitano, na Arena Condá para que a distância, que hoje é de dois pontos, não se torne virtualmente impossível de reverter. Porém, pelo que o Criciúma apresentou neste jogo realizado no Estádio Heriberto Hülse, não dá para acreditar em uma arrancada.
Devemos convir que o time do Guarani não é infinitamente inferior à média de nível técnico, disputada até o momento, pelos clubes catarinenses. O elenco veio com uma proposta defensiva, bem postada nos contra-ataques e jogadas pelas laterais, além de prover boa capacidade de posse de bola.
Mas, da mesma forma que é inadmissível um time profissional criar 3x0 no placar e sofrer pressão na segunda etapa (como ocorreu no jogo entre Camboriú e Criciúma), não é aceitável que o clube do porte que tem o Tigre, não conseguir furar o bloqueio defensivo adversário e converter chances em gols. A briga do Guarani de Palhoça é para não ser rebaixado, ou seja, a realidade do clube é totalmente diferente do Criciúma, que ocupa a parte de cima da tabela de classificação.
Porém, de modo geral, o desempenho do Tigre não é decepcionante, pois demonstra que o plantel não se satisfaz com uma campanha mediana no estadual. Apesar de ser praticamente impossível obter o título do turno e consequentemente uma vaga à final da competição, o objetivo está claro: conquistar o título do Campeonato Catarinense com um futebol aguerrido.
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