Uma leitura de mundo que começa de forma interna. É preciso se conhecer para entender a necessidade de uma relação sustentável com o meio em que se vive. A lição inicia com ações simples. Saber a origem do próprio nome já faz a diferença. Num segundo passo, então, as descobertas passam a ocorrer sobre as outras pessoas. E, neste processo, aprender a respeitar a ambigüidade dos humanos vira essencial.
Uma leitura de mundo que ocorre em cada lugar que se esteja. Em casa, o exemplo é da família. Já na escola, são os professores que servem de referência. Indiferente do local, os valores aprendidos têm o poder de mudar o entendimento que se pode ter da vida. Isto vale tanto para os ensinamentos morais quanto aos aprendizados científicos.
Diferentes leituras de mundo é o que reserva o Colégio Cristo Rei até a manhã deste sábado, dia 15. Na IX Feira Cultural, cada sala abre espaço para uma descoberta aos pequenos e uma reflexão aos adultos. Integrante do quinto ano, Caroline Rabelo aprendeu a fazer a diferença na própria classe. Junto com colegas, ela montou um armário e fantasias de boi de mamão com papelão. E a proposta agora só tende a se propagar. “Com este trabalho nós construímos um ideal de cidade”, completa a colega Patrícia Borges.
Com 470 alunos desde a educação básica até o ensino médio, o colégio içarense abriu as portas para que as descobertas sejam divididas com estudantes de toda a cidade, além de pais, professores e a comunidade. A feira varia nos atrativos. Personagens infantis vagam pelo pátio na condução dos visitantes pelas explanações em forma de teatros, músicas, literatura e experimentos científicos. As exposições seguem até as 18h desta sexta-feira. Já no sábado, funcionarão das 8h30 às 11h.
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