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Política

Jovens protestam contra aumento

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Mais de 50 pessoas acompanharam a sessão legislativa desta segunda-feira, dia 16. Entre elas apareceram jovens em manifesto contra o aumento dos salários de vereadores, secretários, vice-prefeito e prefeito. A realização de um protesto já era aguardada pelos parlamentares devido a repercussão do assunto na comunidade. A surpresa foram os executores e ainda a forma. Além de faixas, ocorreu um apitaço reprimido com a convocação de militares.

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"O povo ainda respeita os vereadores. E os vereadores, respeitam o povo?", "Pela qualidade do serviço prestado, vocês merecem redução", "Vão pedir aumento pra Mina ou para a Santec, não para o povo", estamparam em faixas alguns jovens. "Juntamos os amigos que jogam pôquer nas segundas-feiras para este protesto. Deixamos a brincadeira de lado porque não gostamos de rasgar dinheiro", coloca Marcelo Goularti.

O projeto de lei de autoria do Legislativo foi colocado em primeira votação com dispensa dos pareceres das comissões parlamentares. A inclusão em regime de urgência não foi aceita apenas por Darlan Carpes (PP), Osmar Manoel dos Santos (PP) e Diego da Silva Vittorassi (PDT). Os mesmos vereadores se apresentaram contrários na primeira votação do acréscimo e na criação do 13º salário. “As pessoas de Içara tem outras prioridades”, coloca Marzinho.

“A gente absorve um monte de família. É o vereador que é procurado para comprar remédio e disponibilizar exame”, relata Darlan. “É inconcebível a maneira como os vereadores estão sendo tratados”, amplia. “No bolso do vereador não chega R$ 5 mil”, coloca Jurê Carlos Bortolon (PMDB). “As coisas boas essa mídia porca não mostra”, reclama Acirton Costa (PMDB). “Não voto para mim. Voto pela próxima legislatura. Não sei se vou estar aqui”, justifica Itamar da Silva (PP).

EMENDA – Uma proposta de emenda chegou a ser redigida pelo vereador André Mazzuchello Jucoski (PSDB). Contudo, faltou assinaturas para apresentá-la. A ideia era reduzir os índices. O projeto de lei em tramitação atual coloca R$ 7,4 mil para vereadores, R$ 11,1 mil para o presidente da Câmara, R$ 8 mil para secretários, além de R$ 15 mil para o prefeito. Já a segunda ideia era que os vereadores recebessem R$ 6,7 mil, enquanto fosse colocado R$ 10 mil ao presidente do Legislativo, R$ 7 mil aos secretários municipais e R$ 14 mil ao prefeito.