Carlos Moisés da Silva (PSL) manteve o mandato como governador de Santa Catarina em julgamento do Tribunal Especial nesta sexta-feira, dia 7. Afastado desde o dia 30 de março, o pedido de impeachment não alcançou os sete votos necessários para que houvesse a cassação. Com isso, poderá retornar imediatamente ao cargo.
Seis julgadores consideraram que Moisés cometeu crime de responsabilidade pela compra dos respiradores junto à Veigamed. A aquisição ocorreu sem licitação, com pagamento antecipado de R$ 33 milhões. Os equipamentos nunca foram entregues ao Estado e apenas parte do dinheiro pago por eles foi recuperado.
Votaram pelo impeachment os desembargadores Luiz Zanelato, Sônia Maria Schmidt, Rosane Portela Wolff (relatora do processo), Luiz Antônio Fornerolli e Roberto Lucas Pacheco, além do deputado Laércio Schuster (PSB). Valdir Cobalchini (MDB), Fabiano da Luz (PT), Marcos Vieira (PSDB) e José Milton Scheffer (PP) decidiram pela absolvição.
A sessão realizada por meio de videoconferência, em função das restrições impostas pela pandemia da covid-19, começou pela manhã e terminou no início da tarde. O tribunal foi presidido pelo desembargador Ricardo Roesler, presidente também do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).
Conheça as marcas que potencializam o crescimento da cidade
