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Política

Censo para autistas é proposto no Legislativo de Içara

Proposta do vereador Edson Freitas (MDB) é levantar informações para nortear a elaboração de políticas públicas voltadas a esse público

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A criação de um Programa Municipal para Censo de Inclusão das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e de seus familiares em Içara tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Câmara. De acordo com a proposta, o levantamento tem como objetivos identificar, mapear e cadastrar o perfil dessa população sob os aspectos social, econômico, étnico e cultural, a fim de nortear a elaboração de políticas públicas pelo Executivo municipal voltadas a esse público, nas áreas da saúde, educação e assistência social.

“Com o Censo Municipal será possível identificar as crianças com TEA e se as suas famílias recebem as informações necessárias, os serviços, as referências, o apoio prático de acordo com suas necessidades individuais e as intervenções psicossociais, tais como o tratamento comportamental, entre outros”, justifica o autor da matéria, o vereador Edson Freitas (MDB).

Pela proposta, com a finalidade de garantir o acesso aos locais onde é exigida a apresentação da Carteira de Identificação da pessoa com Transtorno do Espectro Autista, durante a realização do Censo Municipal os responsáveis deverão orientar os entrevistados sobre a existência da lei estadual. Se a matéria for aprovada e a lei sancionada ainda este ano, o primeiro Censo deverá ser realizado em 2023 e os demais levantamentos a cada dois anos.

Saiba mais

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma síndrome caracterizada por dificuldades severas, moderadas ou leves, que afetam vários aspectos da comunicação, socialização, e do comportamento da pessoa com esse diagnóstico. Essa condição geralmente tem início na infância e persiste durante a adolescência e vida adulta, sendo sua prevalência maior em meninos, na proporção de quatro para cada menina com autismo.

Acredita-se que as intervenções psicossociais baseadas em evidências, como tratamento comportamental e os programas de treinamento de habilidades para os pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e comportamento social, com impacto positivo no bem-estar e qualidade de vida das pessoas com TEA e seus cuidadores. Contudo, somente o diagnóstico precoce, e consequentemente o início de uma intervenção prematura, poderá oferecer mais qualidade de vida a essas pessoas.