Para Dalvania Cardoso (PP) e Gilmar Axé (PSOL) o resultado das urnas foi positivo. A candidata progressista ao Poder Executivo obteve 10.484 votos, ou seja, 34,02% dos sufrágios válidos. O número ficou acima de qualquer pesquisa que até então apontava como desempenho máximo 21,7%. Já o candidato socialista angariou 1.340 votos, neste caso, dentro da margem de erro com 4,35% dos votos válidos, segundo ele, um demonstrativo da possibilidade ainda de crescimento do projeto. Ambos indicam que se manterão como oposição.
“Vou me colocar como voz denunciante de todas as irregularidades. Pelas reclamações que observamos nas ruas, acreditávamos em uma votação mais expressiva. Parece não haver coerência entre a opinião e o voto da população. Falam, reclamam, mas não percebem a mudança que poderiam promover através do voto. Propomos uma forma diferente de fazer política, sem poder econômico, limpa e série. Mas muitos sempre votam em quem acham que vai ganhar. Vamos continuar acreditando neste projeto”, ressalta Gilmar Axé.
“Estou imensamente grata. Recebi 34,02% dos votos sem necessidade de ajuntamento político, negociata de cargos e estrutura financeira. Competi com um político que tem nas mãos todas as estruturas de poder da cidade, articulação política e que jogou livre os quatro anos de governo. A votação que obtivemos nos dá legitimidade para sermos oposição. Para uma eleição justa precisamos avançar ainda para o fim das coligações, acabar com a troca de partido por conveniência e as pesquisas que induzem o eleitor”, coloca Dalvania.
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