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Política

Em 1992 Fernando Collor renunciava o poder

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Fernando Collor de Mello entrou para a história do Brasil em 29 de dezembro de 1992 ao ser o segundo presidente da República a renunciar o mandato conquistado nas urnas. A desistência ocorreu através de um bilhete lido às 9h35 pelo advogado enquanto a primeira testemunha de defesa começava a depor na sessão em que o Senado julgava o Impeachment.

O então presidente renunciou sob a solicitação da suspensão do julgamento e deixando surpresos os poucos aliados que lhe sobraram ao final de dois anos de governo e oito meses de denúncias e investigações sobre suas ligações com o tesoureiro de sua campanha eleitoral, Paulo Cesar Farias, o PC.

Sydney Sanches, na época presidente do Supremo Tribunal Federal, convocou o Senado para uma nova sessão no período da tarde e por 73 votos a 8 foi decidido julgar Collor. O advogado de acusação, Evandro Lins e Silva, defendeu a tese de que a renúncia “era o reconhecimento de sua própria culpa” e não excluía a punição pelo comportamento do presidente.

O vice-presidente Itamar Franco assumiu definitivamente a presidência da República naquele mesmo dia. Eram 13h08 quando o presidente do Congresso, senador Mauro Benevides, anunciou oficialmente que Itamar era o novo presidente do Brasil até 1 de janeiro de 1995.