A resposta pela construção de uma caixa elevatória no bairro Jaqueline ocorreu com um apitaço até a Câmara Municipal nesta segunda-feira, dia 26. A obra de esgotamento sanitário já foi paralisada. Mas o pedido da comunidade é que seja levada para longe da área residencial. Isto devido ao temor de mau cheiro, o consequente risco de doenças e a desvalorização dos imóveis.
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Aos 54 anos, Soeli Patrício Oliveira revela preocupação mesmo há 500 metros do local que receberá o recalque. E do mesmo modo, quase uma centena de moradores foram mobilizados para o manifesto no Legislativo. A expectativa é que uma reunião seja realizada com a empresa Setep, Legislativo e Executivo Municipal, além do Samae e a Promotoria Pública. Resta definir a data e o local.
"Sou mestre de obras faz 40 anos e sei que é possível usar a própria gravidade para escoar o esgoto. É só reparar para onde corre o rio que passa pela comunidade. Ou será que o rio é burro?", acrescenta Dejair Souza. "Não somos contra o esgoto. Somos contra estas caixas", completa Claudionor Rodrigues. Toda a indignação foi estampada ainda em faixas e cartazes.
Por ora, a reivindicação do bairro é apoiada pelos 10 vereadores. "Se fosse próximo da minha casa eu também não aceitaria", colocou, por exemplo, Acirton Costa (PMDB). Já Fábio Della Bruna Vieira (PP) foi mais longe. "Não adianta vir de novo na Câmara, ir à Prefeitura ou no Samae. A própria comunidade tem que paralisar a obra", provocou. “Com certeza com esta união todos os moradores irão vencer”, comentou também Neuzi Berto Silveira (DEM).
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