A Juventude do Partido dos Trabalhadores de Içara também se posicionou sobre os protestos neste próximo domingo, dia 15. E como elas atingem diretamente a Presidência da República, o texto é uma critica ao uso eleitoral da indignação do povo para o pedido de impeachment. O manifesto é também pela reforma política, defendida atualmente pela sigla com o financiamento público das campanhas eleitorais. “Vivemos em uma democracia, qualquer manifestação e opinião de quem quer que seja deve ser respeitada. As manifestações marcadas para o próximo domingo, dia 15, são legitimas e um direito de todos”, coloca.
“Nós entendemos as angustias da juventude e de todos os brasileiros e também compartilhamos delas. Mas não podemos admitir que esse ato se caracterize em manobra política e eleitoreira de partidos derrotados ou daqueles que através desse e outros atos tentam criar um terceiro turno de eleições ou ilusório pedido de impeachment, sem nenhuma base legal e levantado justamente por aqueles que quando obtiveram a oportunidade de governar, nada fizeram e deixaram como herança para o Brasil mais de 20 milhões de famílias vivendo em condição de miséria”, completa.
“Nós, acreditamos no Brasil e acima de tudo acreditamos nos brasileiros e em nossa juventude. O país que com muito esforço saiu do mapa da fome, realizou o maior programa habitacional do mundo, se consolidou como a sétima economia mundial e colocou milhões de jovens pobres da periferia na Universidade, vai sem dúvidas saber superar e passar por esse momento tão difícil. A JPT de Içara foi a primeira entidade a levantar a bandeira e ir para rua pedir e divulgar a Reforma Política, que hoje se mostra tão necessária e urgente. Não podemos mais admitir que as eleições sejam decididas pelo poder econômico ou por troca de favores, isso resulta na corrupção que atinge todos os partidos e tanto nos envergonha”, acrescenta.
“A corrupção só é descoberta quando se investiga com liberdade e autonomia. No passado nada se investigava, e em consequência disso, nada se descobria o que causou imenso prejuízo ao Brasil. Nossa orientação final seguindo as deliberações nacionais do PT, é que nenhum militante entre em confronto ou discussão com manifestantes, independente da ocasião ou motivo. Lembramos também que liberdade de expressão e democracia não podem ser confundidas com preconceitos de gênero, ameaças ou discursos de ódio”, pontua o texto.
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