Um ofício com nomes dos integrantes do Movimento Içarense pela Vida será levado à Câmara Municipal até a próxima sexta-feira, dia 7. A intenção é que seja convocada uma reunião com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada após o escândalo das cédulas. “Como comunidade, queremos saber o que está sendo realizado”, afirma o empresário Renato Brígido.
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“Está na hora de cobrarmos dos nossos vereadores. Não vamos deixar que isto vire pizza”, ainda completa ele. As investigações internas decorrem da denúncia de prevaricação apresentada na Promotoria Pública após o projeto de lei que revogou a Área de Preservação Ambiental de Santa Cruz e mudou atribuições da Fundação do Meio Ambiente de Içara.
O fato repercutiu na quebra do sigilo telefônico e no indiciamento de Darlan Carpes (PP), Acirton Costa (PMDB), Itamar da Silva (PP) e Pedro Deonísio Gabriel (PP). Os processos - criminal e cível - ainda não foram julgados pelo Judiciário. Quanto a CPI, o presidente Jurê Carlos Bortolon (PMDB) foi procurado por duas vezes. Em ambas não quis comentar o assunto. Ele ficou de retornar ao final da tarde. Mas isto não ocorreu.
“Não fizemos ainda nenhuma reunião. Estamos aguardando a convocação do presidente da CPI”, afirma o secretário da comissão, Diego da Silva Vittorassi (PDT). “Não falei mais com o Jurê sobre isso. Depende dele a realização da primeira reunião”, completa o relator Osmar Manoel dos Santos (PP). Criada em 29 de agosto, desde então a CPI ainda não teve os trabalhos iniciados.
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