As mulheres correspondem a 44% dos partidos políticos. Contudo, ainda não possuem a mesma representatividade em cargos eletivos. “Nós temos apenas 10% aproximadamente de parlamentares mulheres”, indica a ministra do Tribunal Superior Eleitoral, Luciana Lóssio. Devido ao baixo número, desde 2014 o TSE desenvolve campanhas para estimular a participação. Com a minirreforma eleitoral em 2015 a medida virou lei.
“Nós estamos em um lugar realmente muito ruim porque é um ranking mundial da democracia. Entre 188 países, o Brasil ocupa a centésima quinquagésima oitava posição. Quando nós pensamos que o Brasil é a sétima economia mundial, não faz sentido essa colocação”, ressalta. Segundo Luciana, o problema decorre ainda da falta de espaço nos partidos. “O Brasil sofre de uma sub-representação muito grande”, considera.
De acordo com a Lei das Eleições, entre os dias 1 de abril e 30 de julho dos anos em que ocorre o pleito, o tribunal deve promover propagandas institucionais em emissoras de rádio e televisão para incentivar a participação de mulheres na política. São até cinco minutos diários - contínuos ou não. O tempo pode ser usado também para esclarecer regras e o funcionamento do sistema eleitoral.
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