A Operação Moralidade segue em segredo de Justiça. Mas alguns desdobramentos já são conhecidos através dos mesmos promotores públicos que tratam do caso. E isto chamou atenção das partes citadas. A explicação para a possibilidade de divulgação de fatos está na tramitação de um inquérito policial separado para tratar especificamente do Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto. O caso foca principalmente a ligação da empresa Fort e o Samae.
Conforme a promotora Maria Claudia Tremel de Faria, o inquérito aberto poderá resultar em indiciamentos por peculato, prevaricação, corrupção e improbidade administrativa. Por antecipação, o Ministério Público requereu e teve deferida a suspensão do contrato criado para o corte e o religamento das unidades consumidoras na rede. O juiz declarou inclusive que o serviço era prestado pelo próprio Samae. A medida liminar também pedia o afastamento do presidente Paulo Preis Neto, contudo, ele antecipou a exoneração.
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