O desenvolvimento ordenado de Içara depende de planejamento constante. Mas não basta apenas realizar estudos, tampouco criar remendos na legislação. É necessário criar propostas passíveis de execução que atendam aos interesses não apenas de quem tem mais poder aquisitivo e pode lucrar com especulações imobiliárias. A cidade precisa de ações que privilegiem, por exemplo, os trabalhadores e usuários de transporte coletivo.
A continuidade da Linha Três Ribeirões é uma das opções apontadas por Murialdo Gastaldon (PMDB). “Içara terá a acessibilidade distribuída com Criciúma”, indica. Isto inclui ainda a pavimentação da Segunda Linha e a conclusão da Terceira Linha até o anel viário para tirar parte do fluxo da SC-445 e da Primeira Linha. Outra solução é a comunicação interbairros e a formação de um terminal para o transporte coletivo em Vila Nova.
Para Dalvania Cardoso (PP), a garantia da mobilidade depende da manutenção das estradas, conclusão das obras do PAC, o prolongamento da Avenida Procópio Lima, a implantação de ciclovias e pavimentações no interior da cidade. “A SC-445 também precisa de uma decisão. Ou transforma em avenida ou fica como está. Quem mais tinha que cobrar era a Prefeitura. Gestão já é decidir”, indica.
“A cidade vem se encontrando e se reunindo. Foi criado um plano de mobilidade urbana e refeito o Plano Diretor. Nestes dois processos a cidade foi pensada e repensada diversas vezes. A nossa proposta é clara: é fazer com que estes projetos sejam mostrados para a sociedade e fazer com que a Câmara Municipal não comece a mudar devido a interesses pessoais de grupos”, sintetiza Gilmar Axé (PSOL).
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