A cobrança de propina para a criação de sindicatos denunciada contra o ex-ministro do Trabalho Calor Lupi pode resvalar também no içarense Manoel Dias. Afinal, a empresária Ana Cristina Aquino garante que o novo titular do MTE também deu continuidade ao esquema em que ela participava. Só não concluiu por causa das denúncias em meio a sistemática corruptiva. O elo entre Brasília e as empresas seria um advogado que atua como assessor especial do MTE. A informação está em reportagem da Revista Isto É.
O enredo descrito pela publicação trata da montagem do Sindicato dos Cegonheiros de Pernambuco a partir de 2011. O interesse era abocanhar contratos com montadoras que iriam se instalar no Nordeste. Se o lucro fosse confirmado, Carlos Lupi receberia parte da frota das transportadoras de Ana Cristina Aquino. O próprio assessor especial do MTE tinha participação societária até que o esquema fosse investigado pela Polícia Federal. A reportagem completa publicada na capa da edição 2305 pode ser lida também no site da Isto É (www.istoe.com.br).
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