Há pouco mais de um mês, a Cooperaliança de Içara passou por um importante processo eleitoral, onde definiu seu Conselho Fiscal. Mas, em menos de um ano, os associados devem novamente voltar às urnas para novamente tratar sobre o futuro da cooperativa e desta vez, não somente com o objetivo de escolher os fiscais, mas também eleger o novo Conselho de Administração e os novos delegados que irão representar a Federação das Cooperativas de Energia e Desenvolvimento Rural de Santa Catarina (Fecoerusc). Alguns nomes já aparecem como prováveis candidatos, entre eles, o do ex-vereador Valmor Rosso (PP).
O pré-candidato diz que aos poucos está expondo a sua ideia para os associados. “Mas até o momento de maneira informal. Mais adiante, devo sentar com pessoas que apoiam a minha ideia e concretizar esta união”, comenta. Na atual legislatura, ele é o primeiro suplente da coligação formada entre DEM, PP, PSDB e PSB. “Os associados devem ter mais benefícios e é com esse objetivo que quero entrar na eleição”, explica.
Embora seja filiado e um dos principais nomes do Partido Progressista em Içara, Rosso garante que não haverá influência da sigla e deseja uma participação mais efetiva das entidades que fazem parte do dia a dia do município. “Esta vai ser uma chapa apartidária. Claro que terá gente filiada a partido político, como é o meu caso, mas o interesse político não vai se sobressair. Tem que haver uma chapa em que haja a participação das entidades e de pessoas que apenas querem o bem da Cooperaliança”, afirma.
Outros nomes já surgiram como prováveis candidatos a presidência da cooperativa, entre eles, o atual presidente, Jorge Rodrigues (JR). Em fevereiro, em entrevista ao Jornal Gazeta, o empresário afirmou que irá buscar a vitória nas urnas independente da posição do partido ao qual é ligado, o PMDB. Na época, relatou que gostaria de dar sequência ao trabalho que está exercendo. Embora manifeste o desejo de continuar na presidência, se concorrer na eleição do próximo ano, será a primeira a qual ele concorrerá encabeçando em chapa.
Em 2011, Jorge Rodrigues foi candidato à vice-presidente em composição com Pedro Dionízio Gabriel. A união dos dois resultou a reeleição de Gabriel com 77,8% dos votos. JR chegou à presidência em novembro de 2012, quando o então presidente solicitou afastamento médico e posteriormente os associados optaram pelo seu afastamento. Outros nomes também surgiram, entre eles, o de Antônio de Mello e de Fernando Brás Mazzuchetti.
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