O requerimento para abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o escândalo das cédulas não foi apresentado nesta segunda-feira, dia 22. É que os vereadores estão “confusos”. A explicação foi repassada pelo vereador Diego da Silva Vittorassi (PDT). Ele foi o único a citar o assunto na tribuna. Enquanto esteve em discurso, travou diálogo que revelou um imbróglio na escolha do presidente, secretário e relator.
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“Não houve um consenso para os cargos”, afirmou Osmar Manoel dos Santos (PP). Ainda segundo ele, uma reunião nesta semana voltará a discutir a formação. “Aqui é a questão política só”, declarou. Quanto às explicações à Promotoria, os vereadores deverão encaminhar um relatório sobre os encontros que fizeram até agora. “Estamos tendo cautela”, pontua.
A possibilidade de crimes no Legislativo começou a ser investigada em maio. Foi quando cédulas utilizadas para a derrubada de veto do prefeito acabaram recolhidas pelo Grupo de Atuação contra o Crime Organizado (Gaeco). O inquérito foi encerrado e repassado ao Judiciário com três vereadores denunciados. Mas desde então, nenhum processo administrativo foi iniciado pelos vereadores.
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