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Segurança

Farmácia é investigada por alterar validade

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Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais é crime passível de 10 a 15 anos de reclusão. Além disso, também pode resultar em sanções da Vigilância Sanitária, atualmente, com processo administrativo em Içara devido a venda de remédio com prazo de validade rasurado manualmente. A irregularidade foi denunciada após a aquisição na quarta-feira de um remédio para inflamação pulmonar vencido há mais de um ano.

O medicamento granulado dividido em sachês seria usado por uma criança de 10 anos moradora do bairro Tereza Cristina. Mas não chegou a ser ingerido, pois também estava com o lacre rompido. O lote 1312567 do Montelair - do Laboratório Aché – havia vencido em novembro de 2015. Mas, através da adulteração da caixa, a data de uso do medicamento adquirido por R$ 19,90 passou para novembro de 2018.

“A data de validade de um medicamento é a data limite que a indústria farmacêutica garante a estabilidade de componentes ativos que constam na fórmula. A partir dessa data, os laboratórios não garantem mais a capacidade do medicamento preservar a sua potência, eficácia e segurança. O uso de medicamentos vencidos podem causar vômitos, náuseas e problemas gastrointestinais”, alerta a farmacêutica Giovana De Lucca Recco.

“É um caso grave”, adverte o fiscal sanitário de Içara, Gilmar Ghislandi. Devido a denúncia recebida na quinta-feira, uma visita foi realizada na farmácia, mas as penalidades ainda estão sob análise. A Vigilância Sanitária Estadual também já foi acionada para auxiliar com a fiscalização de outros estabelecimentos na cidade, pois não há profissional farmacêutico no órgão de Içara para atuar neste tipo de operação.