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Moto-bicicletas se tornam alternativas

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Ela é importada da China. Utiliza apenas energia elétrica, é extremamente silenciosa e econômica. Dispensa ainda os vários encargos típicos de outros veículos. Essas são as principais características da E-Bike, comercializada pela Budny Motos.

A E-Bike é considerada uma bicicleta pela legislação brasileira, embora atinja até 45 km/h. Por isso, não é necessário o emplacamento, o pagamento de IPVA ou mesmo a utilização de capacete. A moto-bicicleta tem atraído a atenção de pessoas de todos os cantos da cidade e da região.

“É novidade aqui na região. Mas nos grandes centros ela já é comum. Em Porto Alegre pode-se encontra-la andando em várias ruas, como se fosse uma simples Honda Biz”, explica o proprietário da revenda, Adair Budny.

Cada recarga de bateria pode chegar a fazer 90 km. “Depende muito da condição em que se anda. Se é morro ou se outra pessoa estiver junto, claro, o rendimento cai um pouco. Mesmo assim, cada recarga agüenta dois ou três dias. E o custo médio de consumo de energia mensal, utilizando a E-Bike todos os dias, não passa de R$ 10”, continua Budny.

Os defensores do Meio Ambiente também devem adorar a idéia. Além de não emitir praticamente nenhum ruído, ela também não libera gases nocivos à atmosfera. “A peça mais cara da moto-bicicleta é a bateria, que custa no máximo R$ 130. Cada uma dura em média 2 mil recargas e não há risco de viciar, independente de como é feita a alimentação”, destaca Joyce Gomes, sócia da loja.

Ela funciona como uma moto, embora não se enquadre nessa categoria. “Alguns cuidados precisam ser tomados, como não andar em rodovias ou utilizar sempre o acostamento”, observa Joyce.

O custo do modelo mais caro é de R$ 3,5 mil, cerca de 50% de uma Honda Biz. “O grande problema é a forma de pagamento. Infelizmente, como não é considerada uma moto e, portanto, não possui documentação, os bancos só fazem financiamento na modalidade empréstimo pessoal”, comenta Adair Budny. Nesse caso, os juros para o parcelamento ficam altos. Estamos tentando negociar com as instituições financeiras para encontrar uma alternativa mais em conta. “Por enquanto estamos suportando com recursos próprios”, finaliza.