Eles são companheiros, fieis, dão atenção, amor e carinho de forma gratuita. Os cães e gatos sãos as grandes paixões de muitas pessoas. Prova de tamanho amor é o de Fabiana e Eloi Figueira, que em casa tem 22 gatos e sete cachorros. Na cozinha, no quarto ou na sala, sempre tem um gatinho miando e pedindo carinho.
“Somos casados há 16 anos e eu não posso ter filhos. Mas os meus gatos suprem totalmente essa falta, porque eu os amo de uma maneira inexplicável. Minha paixão por gatos, inclusive, é muito antiga. Quando eu era pequena já tinha alguns e a minha vontade era de ter cada vez mais. Eles são extremamente dóceis, carinhosos e companheiros. Eu nunca me sinto sozinha porque sei que eles estão por perto”, explica.
Na casa, um quarto é reservado só para os gatos. Com caminhas, ração, e todo o conforto que eles precisam. “Têm nove que são cegos e ficam em outro espaço. Os demais dormem dentro de casa mesmo, num quartinho especial para eles. Mas eles têm liberdade para sair e voltar para casa durante o dia e sempre voltam porque sabem o caminho. Já os cachorros ficam em um canil nos fundos, porque manter cão dentro de casa já é mais difícil”, coloca Fabiana.
Os 22 gatos têm nomes e Fabiana garante conhecer todos. “A maioria atende quando a gente chama, mas muitos não se acostumaram ainda. Só que eu não confundo nenhum deles, conheço um por um. Alguns são mais dóceis, outros mais ativos. Eles também têm temperamentos diferentes como as pessoas”, diverte-se.
Fabiana garante que o marido Eloi também gosta muitos dos gatos e por isso a convivência dá tão certo. “Caso contrário não estávamos mais juntos, já que temos 22 gatos”, assinala. “Eu tenho a minha preferia, que é a Princesa. Gosto muito, mas a Fabiana gosta muito mais do que eu”, acrescenta o marido.
O amor por animais é tão grande, que Fabiana acabou transformando em trabalho voluntário. Ela atua na ONG Amigo Bicho e diz que isso faz também com que o número de animais em casa aumente cada vez mais. “Muitas pessoas abandonam sem dó nenhuma. Eu trago para casa, cuido e depois coloco para adoção. No caso dos gatos, como gosto muito, é muito difícil eu conseguir dar para alguém depois, porque me apego demais. Mas acho importante esse trabalho de ajudar a tirar os bichinhos das ruas e colá-los para adoção”, garante.
Difícil mesmo é na hora de dar banho. “Eu coloco uma bacia com água, shampoo antipulga e vou pegando um por vez. Depois vou colocando todos para secar no sol, tem que ser assim. O bom dos gatos é que eles são mais limpos, a frequência do banho é menor do que a dos cachorros”, explica. Fabiana diz que feliz é ela por ter a oportunidade de ter tantos animais como companhia. “Eu tenho porque realmente amo. A Filha está comigo há 15 anos, a Xana há 11 e elas são tudo pra mim. Sou feliz assim, rodeadas de animais”, completa.
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