A validade dos exames para Mormo será de 180 dias no transporte de equídeos dentro do estado a partir desta sexta-feira, dia 6. A mudança está autorizada apenas para animais oriundos de propriedades onde todos os cavalos tenham sido testados para a doença. Caso os equídeos sejam oriundos de propriedades onde os outros animais não tenham sido analisados, o exame continua tendo validade por 60 dias.
Os exames devem ser apresentados quando o proprietário for solicitar a Guia de Trânsito Animal (GTA) e devem ser levados durante o transporte do cavalo para eventos agropecuários. O material para exame é colhido por veterinários particulares e encaminhados para um laboratório credenciado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Se algum animal estiver doente deve ser sacrificado e seu proprietário será indenizado.
Até janeiro deste ano, Santa Catarina apresentava 21 focos de Mormo e teve 28 animais sacrificados. Para analisar o quadro da doença no estado, a Cidasc realizou mais de 29 mil exames em eqüinos. O Mormo é uma doença infectocontagiosa provocada pela bactéria Burkholderia mallei e pode apresentar-se na forma aguda ou crônica, sendo que a primeira é mais comum em asininos e muares e a forma crônica acomete mais os eqüinos.
A doença pode ser transmitida ao ser humano através do contato com secreções e úlceras cutâneas de animais doentes e com objetos contaminados. As pessoas que mantiverem contato com animais suspeitos ou positivos devem procurar os serviços de saúde pública. Lembrando que toda suspeita de Mormo deve ser notificada imediatamente à Cidasc para que sejam adotadas as medidas sanitárias pertinentes
Conheça as marcas que potencializam o crescimento da cidade
