Quem esperou o ano inteiro e guardou dinheiro para investir nas compras do final do ano, deve comemorar. A edição brasileira da Black Friday será sexta-feira, dia 28. O momento agora é de pesquisar. No caso de Jonatas Freitas, a meta é adquirir um videogame. “Estou olhando em diversos sites, mas encontrei o valor mais acessível nas Lojas Americanas”, aponta o redator. Caso os preços não baixem, ele já tem na mão o boleto de R$1,4 mil. “Mas só vou pagar no dia da Black Friday aí eu comparo e vejo se vai valer a pena”, garante.
“As pessoas devem conferir se os produtos tem o selo do Inmetro, se os produtos são fabricados no Brasil, se está disponível em estoque”, aponta também o coordenador do Procon de Içara, Giovani Martins da Silva. “Vale lembrar que verificar em vários sites é a melhor forma de chegar ao preço desejado. É importante ainda verificar se na loja física não está mais barato, pois muitos preços nesse dia estão maquiados”, informa.
A data surgiu nos Estados Unidos, após o feriado de Ação de Graças, e acontece sempre na última sexta-feira do mês de novembro. Conforme o site Busca Descontos (empresa que organiza o Black Friday no Brasil), em 2013 foram quase 2 milhões de pedidos em vendas e o valor médio da compra foi de R$ 437. Entre os produtos mais vendidos no ano passado estavam smartphones, TVs e tablets.
Apesar do sucesso, a edição de 2013 também foi alvo de muitas reclamações. Com o objetivo de proteger o consumidor e evitar esses transtornos, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico criou o Black Friday Legal, que é a instituição de um Código de Ética propondo ao comércio eletrônico uma auto-regulamentação e destacando as lojas que se comprometeram com as boas práticas: oferecer descontos reais, não acrescer o valor do desconto ao frete e relacionar de forma clara os produtos em promoção.
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