Quando não está na estrada, Romário Búrigo Mendes emprega o tempo na montagem de móveis com materiais alternativos. Ao longo dos últimos dois anos foram produzidos nestes intervalos mais de 100 peças. Dentre elas, há sofás, poltronas, mesas, cadeiras, floreiras e prateleiras comercializadas principalmente para a decoração de sítios.
"A minha primeira peça foi um banco. Vi lá no Farol de Santa Marta e gostei. Quando viajo também observo modelos para a montagem. A Internet ajuda muito também. Gosto de fazer modelos de móveis que ainda não produzi. Um dos objetivos agora é montar um banco com dormentes de linha férrea", relata.
"Parte do que utilizo eu ganho. Também tem alguns objetos que encontro. Outros eu compro. Quanto mais difícil de encontrar o material, mais valor tem a peça", indica. Uma floreira de parede, por exemplo, custa R$ 30. Já um conjunto de mesa e cadeiras de madeira chega a R$ 2,5 mil. "Faço tudo sozinho. Então demora até um mês para ficar pronto", indica.
Uma demonstração do que é possível fazer com o reaproveitamento de materiais está na esquina da Avenida dos Esportes com a Rua Antônio Zago, em frente ao Complexo Esportivo João Ramos Roussenq. "A ideia era alugar o espaço. Mas resolvi colocar os móveis. Isso chamou atenção das pessoas e a rentabilidade é garantida agora pelas vendas", coloca.
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