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Ayrton Senna se vingou do ambiente cada vez mais poluído da Fórmula-1 com seu terceiro título mundial em 20 de outubro de 1991. Se em 1990, ele conquistou o mundial da revanche, há exatos 23 anos, o triunfo foi do desabafo. O vencedor da fórmula-1 em 1991 era um homem aliviado. O tricampeonato conquistado no Japão levou Senna perto da perfeição.
Quando Nigel Mansell se preparava para o ataque mais efetivo na décima volta, ele perdeu o controle. Enterrou as pretensões na caixa de brita da primeira curva de Suzuka. O triunfo do brasileiro foi tão completo que o derrotado não conseguiu ir embora sem se render. Esperou Senna descer do carro para, num abraço sincero, assinar o protocolo da rendição.
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