A necessidade de reaproveitar o lixo tecnológico poderá transformar Içara em uma sede da fábrica verde. O modelo do projeto se assemelha ao já implantado na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. A ideia é utilizar peças na montagem de unidades itinerantes para uso de computadores, além de fornecer máquinas para entidades.
“Eles trabalham a cidadania como um todo seguindo as linhas da educação ambiental, valores pessoais, artísticos e ideológicos, além do empreendedorismo, em parceria com o Sebrae”, destaca o presidente da Fundação do Meio Ambiente de Içara, Eduardo Rocha. “Transcende as perspectivas de qualificação profissional e cuidados ambientais, pois oportuniza novas possibilidades de inserção profissional”, ressalta o prefeito Murialdo Canto Gastaldon.
“Voltamos com a bagagem cheia de expectativas, pois existe a real possibilidade de termos um projeto como este em Içara e chamarmos a atenção de toda a população para a importância da ação; não somente como forma de evitar danos ao meio ambiente, uma vez que as peças contém metal pesado e se despejados na natureza, contaminam o lençol freático, mas pelo excelente trabalho de inclusão”, explica após ser recebido pelo ex-ministro do Meio Ambiente e atual secretário estadual no Rio de Janeiro, Carlos Minc.
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