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Política

Em 1992 era aprovado impeachment de Collor

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Uma votação no Plenário da Câmara fez história em 29 de setembro de 1992. O então deputado Paulo Romano (PFL-MG) completou os 336 votos necessários para abrir o processo que resultou às 18h50 no impeachment do presidente da República, Fernando Collor de Mello. No total foram 441 votos a favor, 38 contra, uma abstenção e 23 ausências.

O voto que completou os dois terços necessários à aprovação foi intensamente comemorado no plenário, assim como os dos deputados Roberto Campos, que deixou o hospital para dizer sim; Benito Gama, presidente da CPI do PC; Ulysses Guimarães, e o mais surpreendente, Onaireves Moura, anfitrião de um banquete oferecido a Collor, duas semanas antes da votação do processo de impeachment.

A votação do impeachment, após as conclusões da CPI sobre Paulo César Farias, foi acompanhada por multidões que ocuparam ruas e praças das principais cidades do país. Em frente ao prédio do Congresso Nacional, em Brasília, cerca de 100 mil pessoas aguardaram a votação do primeiro processo de impeachment da história da República. A suspensão das funções do presidente Collor só ocorreu depois que uma comissão especial do Senado aprovou uma autorização concedida pela Câmara.

A comunicação formal a Collor da decisão do Senado coube ao primeiro-secretário da mesa do Senado, senador catarinense Dirceu Carneiro. O processo político do impeachment estendeu-se por sete meses, de 1º de junho (data de instalação de uma comissão parlamentar mista de inquérito no Congresso) a 29 de dezembro de 1992 (data em que Collor renunciou ao mandato).