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Cotidiano

A alma do Velho e o Mar

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O mar é o presente e a eternidade do velho pescador Santiago. As águas são o único mundo que ele conhece e onde colhe o alimento do corpo e da alma. Nos peixes sacia a fome e a solidão. Nas mãos calejadas pelo Sol, faz dos oceanos a morada e nas estrelas o abrigo. No entanto, nos últimos dias, o velho amigo parece tê-lo abandonado.

Considerada uma das mais belas obras da literatura contemporânea, “O Velho e o Mar”, de Ernest Hemingway, é um clássico imortal escrito em 1952. Best-seller em todo o mundo a obra instiga a essência humana. Deitado sobre jornais na velha cabana, Santiago pouco descansa e a tristeza domina os pensamentos. Sem fisgar nenhum peixe há mais de dois meses acredita estar sem sorte e o suposto azar lhe afastaria do jovem seu único parceiro nas pescarias mar a fora.

Ainda assim, movido por uma esperança infinita, em mais um amanhecer antes do sol nascer, segue na busca pelo seu pão, na certeza que desta vez terá melhor sorte. Parece ter razão. Em poucas horas, um peixe graúdo maior que seu barco é fisgado. É travada uma luta para resgatar o pesado animal. Com pouca água e comida, as forças do velho parecem se dissipar e as mãos sangram. Assim os longos dias e noites tocam o espírito e sua fé.