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A força que vem do voluntariado

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O voluntariado surgiu para suprir as demandas que o Estado não alcança em plenitude. Há quem contribua com hospitais, escolas, entidades de segurança e também ajude a formar cidadãos. A vontade de todos é a mesma. O sonho que move esta nuvem de pessoas é a idealização de dias cada vez melhores. No Brasil, um dia é dedicado especialmente em retribuição a eles. A comemoração ocorre nesta terça-feira, dia 28.

Para o instrutor Ulisses Xavier, a participação no Movimento Escoteiro é impulsionada pela contribuição na formação ética entre jovens. "Cada vez que se percebe a alegria e satisfação das crianças, se tem mais motivação e certeza de que o sacrifício vale apena!", exalta. "Fui escoteira aos 10 anos e aprendi muita coisa que ainda levo no meu dia-a-dia. Hoje sou voluntária pelo fato de ser um movimento que continua a ajudar ao próximo. Nosso lema é estar sempre alerta para servir", completa uma das 14 colegas, Vânia Dias.

No Corpo de Bombeiros há mais de 15 colaboradores que atuam em benefício da comunidade sem receber remuneração por isso. Entre eles está Saionara dos Santos. Há sete anos ela doa pelo menos 24h de serviço a cada mês. E mais recentemente teve a parceria do marido Rangel Marcelino. “Está no sangue. Sempre gostei de ajudar. Fazer o bem para os outros nos faz também sentir melhor. Não há como descrever a satisfação de salvar uma vida”, justifica Saionara.

Neusa Cechinel dos Santos começou o trabalho voluntário logo que a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais foi criada em Içara. E desde então continua na entidade. São 31 anos de dedicação. Já foi presidente e atualmente está de conselheira. Além disso, participa da Rede Feminina de Combate ao Câncer. “Gosto de ajudar. Isto é o que me motiva”, relata. “Contamos com 23 colaboradores na diretoria. Além disso, temos também empresários que nos ajudam como podem. Isto fortalece o vínculo da Apae com a sociedade e também nos gera uma economia gigante”, declara a diretora Clair Martinello Faraco.

Estas contribuições espontâneas fazem parte igualmente do Hospital São Donato. A entidade é gerida pelos conselhos deliberativo e fiscal, ambos sem remuneração. Além disso, conta com o auxílio de ainda mais pessoas interessadas na revitalização da instituição, seja com doação de materiais necessários no dia-a-dia ou então mão-de-obra. “Quando praticamos o voluntariado, sem dúvidas, nós ganhamos muito mais do que damos”, ressalta o tesoureiro do HSD, Edmilson Zanatta.

“O retorno positivo das pessoas e a paz inigualável que sentimos nos dão a certeza de que estamos nesse mundo para fazer alguma coisa, sem esperar nada em troca. É muito triste quando olhamos para traz e não vemos nenhum legado. Quando praticamos o voluntariado para fazer o bem temos a certeza de que, lá na frente, vereamos que contribuímos para um mundo melhor. Aqui no hospital não é diferente. Quem se propõe são pessoas que querem o bem. Se queremos o bem e estarmos dispostos a nos doar por essa causa, certamente os resultamos serão positivos e, em breve, bom frutos serão colhidos”, completa.

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