Para Zulmira Alair Bortolotto, cantar significa unir amigos e representa uma segunda família. Integrante da Associação Coral Balneário Rincão há 20 anos, ela é uma das componentes mais antigas do grupo. E como testemunha destas duas décadas de atividade, garante que o canto é mais potente que muitos remédios. "Já vi muitas pessoas reduzirem as medicações antidepressivas com a música", exalta.
O incentivo pela música aconteceu ainda na juventude. Dos 13 aos 22 anos ela já havia feito parte de um coral apoiada pelo avô. Aposentada há 10 anos, a professora conta que encontrou na associação uma terapia. Já foi presidente por cinco anos e atualmente desempenha a função de vice. "Entrei um ano depois, mas meu marido Lauro Tenfen foi um dos fundadores. Ele é o único que ainda está ativo", também relata.
Junto com toda a associação rinconense, faz parte também da Pastoral do Canto da Paróquia São Miguel. A participação ocorre sempre no quinto sábado do mês. Uma prévia ocorreu neste domingo, dia 21. O coral foi reunido na Capela Nossa Senhora dos Navegantes em comemoração ao 21º aniversário. O festival teve mais nove grupos, entre eles, um do Rio Grande do Sul.
"Achei o que precisava para recarregar as minhas energias. O canto me traz paz de espírito. Não tem nada igual a conviver com este grupo. Somos uma família", relata Antônio Carlos Pereira. O designer está há 10 anos no Coral Santa Bárbara, de Criciúma. E igualmente a Zulmira, encontrou conforto na música. O festival teve ainda o Coral Anjos Cor de Rosa (Criciúma), Coral Criciúma, Gam Encantos (Tubarão), Coral de Ivoiti (RS), Associação Coral Ítalo Brasileira (Florianópolis), Santo Antônio dos Anjos (Laguna) e Peregrinos da Montanha (Nova Veneza).
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