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Conhecendo outros mundos dentro de um mesmo planeta

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Conhecer outros países é o sonho de muitos jovens, e pode-se se tornar realidade através de programas de intercâmbio, onde o estudante sai do país de origem para um estrangeiro, onde trabalha e faz contato com novas culturas durante o período de férias de suas aulas.

Em dezembro de 2005, em busca destes ovos horizontes, saíram de Içara em direção aos Estados Unidos, em busca de novos horizontes intelectuais, às estudantes Monalize Réus e Ana Paula Freitas, que por três meses participaram de um programa de intercâmbio de férias, Work Adventure, de uma empresa sediada em Florianópolis, chamada Cultural Adventure. “Ficamos em Harrisburg na Pensilvânia, mas nos três meses em que estivemos nos Estados Unidos conhecemos bem mais que lugares, conhecemos os costumes do povo norte-americano”, completa Monalize. Ela destaca também o cuidado que o país tem com os deficientes físicos. Os ônibus eram todos adaptados para poder receber os cadeirantes. “Só falta para eles, o bom humor do brasileiro”, lembra ela ao falar dos cidadãos estadunidenses.
Entre os aspectos dos Estados Unidos a qual ela teve maior dificuldade de se adaptar foi o frio intenso que faz nesta época, além, de ser mais seco e ter neve. “Os estadunidenses são mais reservados, mal conhecíamos os nossos vizinhos, e quando sabiam que éramos brasileiras, logo perguntavam sobre o carnaval e o Ronaldo”, revela Monalize. Sobre a língua, “o inglês que falávamos era culto, mas aos poucos aprendemos à linguagem do dia-a-dia, com as gírias e modos de pronunciar as palavras”, destaca Monalize. “Eles também perguntavam se tínhamos celulares e se o país era realmente coberto por florestas como eles pensavam”, completa Ana Paula. Conforme ela, umas das dificuldades encontradas era desfazer a imagem de país subdesenvolvido que os norte-americanos têm do Brasil.

O salário que elas recebiam para trabalhar somente a tarde, era de 300 dólares por semana, o que na época equivaleria a R$ 675. Se somados as quatro semanas de um mês o salário chegava a R$ 2,7 mil, sem o desconto de impostos e aluguéis. “O dinheiro era suficiente para voltar para o Brasil e pagar o investimento de R$ 8 mil feitos para participar do programa de intercambio, porém utilizamos boa parte dele para conhecermos pontos turísticos dos Estados Unidos em outras cidades”.

Sobre a possibilidade de ficar mais tempo, tanto Monalize quanto Ana Paula, gostariam de ter ficado, porém o intercâmbio termina antes que as aulas das universidades iniciem aqui no Brasil. “O maior problema em ficar mais tempo lá, era a saudade da família”, diz Ana Paula.

O DIA-A-DIA DAS ESTUDANTES

Fazer almoço, fazer as compras, lavar a louça, a roupa, cuidar da casa, administrar o dinheiro, trabalhar e, claro, adquirir conhecimentos e conhecer cidades como Nova Iorque, Miami, Washington, Baltimore, uma rotina muito diferente do que elas tinham em Içara. A começar por estarem dentro de uma das maiores empresas de chocolate do mundo, a Hershey’s, onde além de trabalhar, aproveitando as folgas para degustar as guloseimas que produziam. “A experiência valeu muito. Fiz muitas amizades, conheci lugares maravilhosos, pessoas que nunca mais vou ver, mas que ficarão para sempre marcadas em minha vida, além de desfazer a imagem que tinha dos Estados Unidos de um país arrogante”, destaca Monalize. “O intercâmbio foi muito bom. Sem a família, tive que aprende a ser independente e mais responsável”, complementa aos risos Ana Paula.


SOBRE O PROGRAMA WORK ADVENTURE

Para participar é necessário: Ter entre 18 e 29 anos, ser universitário (podendo ser de pós-graduação); ter conhecimento do idioma inglês, comprovado através de teste aplicado na Cultural Adventure e ser flexível; ter iniciativa e gostar de fazer novas amizades.

O programa oferece: duração é de 3 à 4 meses com embarque embarque previsto para final de novembro e início de dezembro; remuneração hora de trabalho varia entre US$ 6.00 à US$ 10.00; carga horária de trabalho poderá variar de 20 à 40 horas semanais.

O que inclui: contrato de trabalho remunerado temporário em uma empresa americana; documento necessário para obtenção do visto de trabalho J-1 (DS 2019); seguro saúde internacional durante o programa; reuniões de orientação; suporte durante a realização do programa; certificado de participação.

O que não inclui: Passagem aérea nacional e internacional + taxas de embarque; taxas consulares para obtenção do visto americano J-1; despesas pessoais.

Valores: US$ 100 de taxa de inscrição; US$ 1.290 de taxa do programa; R$ 100 referente à taxa de agendamento da entrevista e ônibus para a requisição do visto em São Paulo.