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Cotidiano

Cura de filhos impulsiona procissão

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“Meu filho estava há três meses na UTI, quando fiz um voto a Nossa Senhora Aparecida. Hoje, meu pequeno Henrique está saudável, com um aninho de idade e veio vestido de anjo agradecer à santa”, conta o motorista Gelson Corrêa, que foi de Morro da Fumaça a Treze de Maio, às 9 horas de sexta-feira, para subir um morro em cujo topo repousa a estátua de 13 metros de altura da santa, considerada pelos católicos a padroeira do Brasil.

Assim como ele, quase 30 mil pessoas passaram pelo local entre 7 e 18 horas do dia 12 de outubro, feriado da santa, em uma procissão de muita fé, emoção e dedicação, principalmente para agradecer a Nossa Senhora por ela ter curado crianças. A mãe Cleimar Jaques veio de Siderópolis com as filhas Indianara e Juana, de 11 e cinco anos, respectivamente, vestidas com o manto azul da santa, para agradecer por ter curado as meninas de pneumonia.

Nem o tempo chuvoso e a perna quebrada impediram a aposentada Emília Francisco, de 89 anos, de subir o morro. “Todo ano eu venho agradecer por Nossa Senhora ter curado meu filho doente. Agora tenho outro filho que também precisa da graça”, conta.

Aos 53 anos de idade, o eletricista Moacir Pacheco, de Içara, subiu o morro com a netinha Ana Luiza, de oito meses, nos braços. “Me ajoelho a cada cruz pelo caminho. Prometi à santa que faria isso se ela curasse minha netinha que tinha problema de imunidade”, afirma.

Descalço no cimento molhado e frio da passagem que conduz à imagem de Aparecida, o ceramista Luiz Carlos da Silva veio pedir cura para o neto e agradecer por ter sido salvo de uma queda de seis metros no trabalho. “Estar descalço reforça a intensidade da gratidão”.

Intensidade de devoção é o que demonstraram aproximadamente 50 fiéis que vieram a pé de Tubarão até Treze de Maio, em uma jornada de seis horas, que começou às 4 horas. “Muita força de vontade. Até nos ofereceram carona, foi cansativo, mas valeu a pena, já que é só uma vez por ano. Viemos pedir pela saúde dos nossos familiares. Só de termos chegado aqui nos mostra que a Nossa Senhora já nos abençoou”, conta o adolescente Erick Serafim, do Grupo de Oração Jovem Vinde a Mim.

Visitando pela primeira vez a procissão, o padre Samiro Meurer, da paróquia de São José, de Criciúma, ficou admirado. “Não imaginava que vinha tanta gente. Muito me animou”, comemora o padre.


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