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Cotidiano

Içara vai reunir 26 cidades no Açor

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A 20ª edição do Açor terá 26 cidades catarinenses representadas em Içara. Serão 1032 pessoas apenas no desfile que acontecerá na festa entre os dias 8 e 10 de novembro. Uma prévia de todo o envolvimento da estrutura pública foi apresentada em coletiva de imprensa com os organizadores e a corte nesta sexta-feira, dia 13. Além da comemoração, a intenção é que seja construído um acordo de irmandade com a Praia da Vitória.

“Queremos destacar os costumes que já estão inseridos em nosso cotidiano e que muitas pessoas não sabem que é açoriano”, indica a rainha Ana Carla da Silva Figueira. O roteiro de visitas para destacar a cultura começará com a participação junto com as princesas Marina Cabreira da Silva e Heloise de Souza Cruz na Festa das Etnias, em Criciúma. Enquanto a corte prepara a divulgação, mais de 1,4 mil mães dos clubes da Fundação Assistencial de Içara confeccionam então a decoração para a cidade.

"A festa açoriana é temática. Então a cultura, os documentários e a gastronomia será totalmente sobre os Açores. A proposta é que nos anos seguintes sejam valorizadas as outras etnias. Estaremos em Içara pela segunda vez. Vamos ter documentários o tempo todo. Temos centenas de materiais. A dificuldade é selecionar oito ou 10", indica o coordenador do Núcleo de Estudos Açorianos da Universidade Federal de Santa Catarina, Joi Cletison.

“A nossa expectativa é envolver os içarenses e as cidades vizinhas”, enaltece a presidente da Fundação Cultural de Içara, Eliana Jucoski Monteiro. “Existe uma ligação muito forte entre a cultura açoriana com a colonização da cidade. Em Içara tivemos uma época em que a base da alimentação era a farinha de mandioca. O folclore também fazia parte da vida das pessoas com bruxarias, mula sem cabeça, boi de mamão...”, coloca o secretário municipal de Educação, Antônio de Mello.

“Há 45 cidades em Santa Catarina que tem a cultura de base açoriana. A farinha de mandioca não tem nos Açores. Mas no Brasil se tornou um prato típico da etnia”, completa Joi. Ele lembra ainda que a fundação de Içara começou com a passagem da etnia em direção a Porto Alegre. Devido a um naufrágio, os imigrantes negaram o uso marítimo. Ao chegar a Urussanga Velha, então distrito de São Sebastião, algumas famílias fixaram residência, entre elas, os Pereira, Cardoso e Silva. As características arquitetônicas podem ser percebidas em poucos prédios que sobraram com quatro águas.

TROFÉU – O Núcleo de Estudos Açorianos já votou o destino de 11 troféus que serão entregues na festividade em Içara. O município concorreu com pelo menos um nome, mas não foi vencedor nesta edição. A cidade será premiada apenas como município sede. O restante será entregue no dia 25 de outubro, com o lançamento da festa, para a Casa Dindinha (Grupo Folclórico), Maria Delfina Schimidt – Florianópolis (personalidade), Jornal Noticias do Dia (Mídia), Prefeitura Municipal de Bombinhas (Administração Municipal), Fabiana Kretzer (pesquisadora), Salete Maria de 0liveira (artista plástica), Casa dos Açores Ilha de Santa Catarina (Instituição de Ensino Superior ou Cultural), Bill Farney Medeiros (artesão), Escola Ivone Terezinha Garcia (Escola de Ensino Fundamental ou Médio), Grupo Folclórico Casa dos Açores do Rio Grande do Sul (especial).