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MIV visita comunidades com mina
13/03/2009 às 22:23 | Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
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"Mantenha o local de trabalho limpo", alerta uma placa em Treviso. O aviso é uma das poucas coisas que sobraram de uma estação que era destinada à lavação de carvão. Por lá, há também um lago poluído, uma oficina descoberta e um relógio-ponto que há muito tempo não bate mais. Tudo foi fotografado e filmado pelo Movimento Içara Pela Vida (MIV) no último dia 13 como exemplo de degradação ambiental. A narração ficou por conta da própria comunidade.
Acesse:
» Especial do Movimento Içara Pela Vida
Em relação à cidade sul-catarinense, Lucas Manoel Goularti chama a atenção. "Isto aqui era um paraíso", comenta. Agora, tudo o que o morador do bairro Nossa Senhora de Lurdes mostra é as marcas da destruição. Na casa, alguns tremores racharam uma parede. Uma vez, até uma garrafa de champanhe caiu da prateleira. A empresa que causou os estragos em Treviso não é a mesma que atuará em Içara. Mas, o medo é que a situação se repita na capital do mel.
No subsolo, há um outro estrago que a família Goularti não viu. A mina que passou na comunidade retirou carvão há menos de 30m de profundidade. O resultado foi abalos na terra sentidos em quase 100 casas. Se um copo com água fosse colocado sobre alguma superfície, era possível ver o líquido criar pequenas ondas. Dessa maneira, os moradores concluiram que havia alguma anomalia.
No bairro Brasília, também em Treviso, a terra cedeu em meados de 2007. Uma casa teve que ser reconstruída. E num sítio, dois rios secaram. Um terceiro ainda possui água, mas somente na época das chuvas. Para compensar, as carboníferas levaram água encanada às residências. Porém, a capacidade de produção agrícola nunca mais foi a mesma. Antes, a safra de milho da família Rosso rendia até 600 sacas de milho. Agora, são apenas 300.
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» Especial do Movimento Içara Pela Vida
Em relação à cidade sul-catarinense, Lucas Manoel Goularti chama a atenção. "Isto aqui era um paraíso", comenta. Agora, tudo o que o morador do bairro Nossa Senhora de Lurdes mostra é as marcas da destruição. Na casa, alguns tremores racharam uma parede. Uma vez, até uma garrafa de champanhe caiu da prateleira. A empresa que causou os estragos em Treviso não é a mesma que atuará em Içara. Mas, o medo é que a situação se repita na capital do mel.
No subsolo, há um outro estrago que a família Goularti não viu. A mina que passou na comunidade retirou carvão há menos de 30m de profundidade. O resultado foi abalos na terra sentidos em quase 100 casas. Se um copo com água fosse colocado sobre alguma superfície, era possível ver o líquido criar pequenas ondas. Dessa maneira, os moradores concluiram que havia alguma anomalia.
No bairro Brasília, também em Treviso, a terra cedeu em meados de 2007. Uma casa teve que ser reconstruída. E num sítio, dois rios secaram. Um terceiro ainda possui água, mas somente na época das chuvas. Para compensar, as carboníferas levaram água encanada às residências. Porém, a capacidade de produção agrícola nunca mais foi a mesma. Antes, a safra de milho da família Rosso rendia até 600 sacas de milho. Agora, são apenas 300.
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