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O Centro de Içara vai parar!

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Após mais de um ano sem realizar tratoraços, o Movimento Içarense pela Vida (MIV) novamente se organiza para um novo protesto. Está programada para o próximo dia 19, uma mega mobilização na cidade contra a mineradora que está em fase de instalação na comunidade de Santa Cruz. Conforme um dos integrantes do movimento social, Gilmar Axé, a manifestação terá início às 14h na Avenida Procópio Lima. E se estenderá por ruas do Centro até a SC-444.

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"Também vamos pedir aos comerciantes que nos apóiam para que fechem as empresas por cerca de 30min", ressalta Gilmar. A discussão sobre o protesto e as possibilidades que o grupo ainda tem para conseguir barrar a atividade da carbonífera em Içara será levantada uma reunião às 20h desta quinta-feira, dia 11. O encontro no Colégio Cristo Rei será aberto às empresas, entidades, ONGs e pessoas interessadas pela causa ambiental.

No meio judicial, os recursos utilizados até agora ainda não tiveram sucesso. Na tentativa de atrasar os trabalhos da empresa, o MIV levou ao Tribunal de Justiça a discussão sobre o Código Ambiental de Santa Catarina. Mas a Ação Direta de Inconstitucionalidade não vingou. O grupo também chegou a pedir uma liminar que apontava possíveis irregularidades no processo de licenciamento do empreendimento. Contudo, ela foi desconsiderada ainda em primeira instância. O recurso agora é um agravo de instrumento no Tribunal de Justiça.

Além do protesto e das ações judiciais já iniciadas, o MIV se organiza para cobrar dos vereadores a aprovação de um projeto contra o beneficiamento e depósito do rejeito do carvão requerido pela carbonífera no final do último ano. Em relação ao meio legislativo, a proposta de embargo ainda será discutida com os vereadores para saber a melhor forma de apresentá-la, se através da Câmara Municipal, ou do Executivo. Independente de quem colocar o projeto em tramitação, toda a comunidade agrícola promete estar presente quando o assunto entrar na pauta. E já reivindica a instalação de equipamento de som e de um telão para acompanhar o processo na rua.

Conforme Gilmar, expectativa é que até mesmo os vereadores que são a favor da mina sejam contra o pedido da carbonífera de lavar o minério e despejar o rejeito na comunidade de Poço Oito. A pressão popular agora é maior. O movimento cresceu junto com a sociedade e com a adesão de novas entidades. Neste ano, passaram a integrar a mobilização a Colônia de Pescadores Z-33 e os Comitês Gestores da Bacia do Rio Araranguá e Urussanga.