Na Semana do Meio Ambiente (de 1 a 5 de junho), mais de 130 alunos do Arlete Bitencourt Lodetti programaram a mudança de alguns hábitos. Tudo baseado em pesquisas, feitas pelos próprios estudantes de quinta a oitava série. O resultado desse estudo está estampado em cartazes colados nas paredes das salas de aula. E na terça-feira, dia 2, as ações para reverter a degradação ambiental ainda terão o reforço de um festival. Conforme a professora organizadora do evento, Ione da Luz Fernandes, estão preparados teatros e danças, ambas com o tema “meio ambiente”.
Os ensinamentos sobre o aquecimento global duraram quase um mês. Foi neste período que os estudantes buscaram soluções para os problemas encontrados no ambiente escolar. A prática será iniciada a partir da próxima semana. As salas de aula, por exemplo, deverão ter um recipiente para a reciclagem de papel. Além disso, a vigilância com o acionamento das luzes será ampliada. É que constantemente as lâmpadas ficam acessas sem necessidade ou até mesmo sem que haja ninguém nos ambientes.
Outra atitude que precisa ser alterada, segunda a ótica dos estudantes, é o cuidado com as carteiras. Por serem rabiscadas, elas possuem uma vida útil menor do que deveriam. E por causa disso, precisam ser substituídas, gerando desperdício de dinheiro e de recursos naturais. “Vamos eleger o Comitê Gestor do Meio Ambiente. A ideia é que este grupo continue o trabalho e espalhe as ações para o restante da escola”, complementa Ione.
Fora dos muros da escola, os trabalhos também terão ações voltadas para a reciclagem. A intenção é tornar o Arlete Lodetti em um ponto no bairro Raichaski para a coleta do óleo de cozinha usado. Nos mesmos moldes, também há projetos para que o trabalho ocorra na arrecadação de pilhas e papéis.
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