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Cotidiano

Sérgio Shiro expõe na Casa da Cultura

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Fascinado pela natureza, Sérgio Shiro iniciou esta semana mais uma exposição de suas obras de arte, chamada Paisagens. Ao todo são mais de 20 quadros em exibição na Casa da Cultura Padre Bernardo Junkes até o dia 30 de abril. O salão de exposições fica aberto das 9 às 12h e das 14 às 17h.

A inspiração do artista, natural de Jales (SP), vem dos passeios que faz por Santa Catarina. Tanto é que em três das obras que estão na Casa da Cultura retratam a Serra do Rio do Rastro. As outras imagens são criações de Sérgio Shiro. “Cada uma das obras é diferente das outras. Já produzi mais de mil quadros, um diferente do outro”, declara Shiro.

Pode ser observado nas obras do artista que ele é fascinado por cachoeiras. Apesar disso, uma das telas que mais chamam a atenção retrata o oposto: uma queimada na floresta. A riqueza de detalhes é suficientemente para que o tronco das árvores pareça real.

Uma das paixões de Shiro é realizar miniaturas. Ele faz peças com massas e quadros minúsculos. A menor criação do artista tem 1 milímetro. Trata-se de um sapinho. Já nos quadros as dimensões são outras. A menor peça de Shiro tem 5 x 7 milímetros. “Utilizo lupas e materiais especiais para realizar estes trabalhos”, revela ele.

A menor tela do pintor foi produzida com um fio de cabelo do próprio autor. Segundo ele, somente assim é possível desenhar os detalhes das paisagens. Em seu acervo pessoal, Shiro possui cerca de 100 miniaturas de quadros.

O interesse pela arte surgiu quando ainda era criança. O artista desenhava e pintava com lápis de cor. O passo seguinte foi pintar camisetas. As técnicas de Shiro foram aprimoradas no Ateliê Zell Agnollo, em São Paulo. As aulas e os 17 anos em que o artista trabalhou como fotógrafo foram a base para a criação de um estilo próprio.

Além dos quadros, a casa de Shiro também é decorada com outras peças de sua autoria. Pedaços de madeira foram transformados em esculturas. A cama velha e outros objetos viraram um banco. A fissura pela natureza pode ser vista na beira da piscina do artista, onde uma cachoeira simula a queda d’água. Na sala de massagem, onde Shiro trabalha, o tempo é marcado com uma raquete que aponta um amigo a cada hora diferente.