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Situação é precária em escola de Esplanada

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Ventiladores quebrados, apenas dois banheiros em funcionamento e sala interditada. Esses são apenas alguns dos problemas encontrados na Escola Estadual Alaíde Tabalipa, na comunidade de Esplanada, em Içara. A situação precária da instituição de ensino, inclusive, já se estende por longos anos. De acordo com o diretor João Batista Figueiredo Filho, há pelo menos dez anos não é feita uma reforma. Por conta disso, muitos pais se mostram indignados e pedem soluções imediatas, já que os alunos não possuem segurança para estudar.

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“Eu sou motorista e levo as crianças até a escola. A situação lá é realmente lastimável. O banheiro está quebrado, chove dentro, a afiação elétrica também está comprometida, além das condições da própria sala de aula. Eu tenho uma neta que está estudando lá e, nos últimos dias, conversamos sobre fazer uma reivindicação solicitando melhorias. É triste saber que nossas crianças estão tendo que estudar em um lugar sem um pingo de segurança”, relata José Albertino.

A Escola Alaíde Tabalipa é a única escola estadual da comunidade de Esplanada. Ela conta com cerca de 280 alunos até a 8ª série. E, segundo o diretor, a situação realmente é crítica, no entanto, não oferece riscos aos alunos. “Como quase em todas as escolas do estado, na nossa, também são encontrados problemas. Tínhamos uma sala de aula que acabou sendo interditada por nós mesmos e está isolada, porque não oferecia condições para que os alunos tivessem aula. Contudo, os alunos não estão inseguros dentro da instituição. Claro que temos algumas tomadas que estão abertas e em estado crítico, mas fazemos o máximo para que todos se mantenham longe”, garante.

Ainda conforme o diretor, uma reforma está sendo solicitada desde o ano passado e, agora, encontra-se em fase de licitação. “A reforma tem que ser completa, na escola inteira. Eu estou aqui há seis anos, então acredito que nada é feito há mais de dez. E desde o ano passado estamos nessa luta pela disponibilização da verba para iniciar os trabalhos. Tiveram alguns problemas na licitação em relação a empresa contratada e, por isso, o processo se atrasou”, comenta.

A expectativa, todavia, é que os trabalhos para melhorarem a estrutura física da escola iniciem ainda neste semestre. “O que nos foi dito é que assim que aprovada a licitação, será fescolhida a empresa. Logo em seguida inicia-se então a reforma. Acredito que a gente deva ter uma resposta já nas próximas semanas e a probabilidade e expectativa é que os trabalhos comecem antes de junho”, calcula o diretor.

O secretário da Secretaria de Desenvolvimento Regional, João Fabris, garante que a reforma será iniciada ainda este semestre. Um novo edital será lançado para aprovação e a resposta deve vir em cerca de 15 dias. O valor da licitação é R$ 390 mil. “No ano passado, foi aprovada a licitação e escolhida a empresa. No entanto, duas outras empresas entraram na Justiça para também terem direito. Isso acabou retardando o processo. Mas agora a justiça mandou refazer o edital para uma nova licitação que deve ser aprovada aí nas próxima semanas. E com certeza as obras de reforma iniciam ainda neste semestre”, relata.

Fabris, contudo, relata que existem escolas em condições muito piores no estado. E que também é preciso a colaboração da Associação de Pais e Professores para um trabalho em conjunto. “Os problemas lá existem, claro, mas têm instituições muito piores. E falta também um pouco de cuidado da própria APP. Não adianta ser feita a reforma e depois eles descuidarem e tudo estragar novamente. Esse mês, por exemplo, gastaram mais de mil reais em água e depois reclamam de vazamento. É um trabalho integrado”, completa.