A colheita do fumo já iniciou e agora a preocupação dos mais de mil produtores içarenses é quanto a venda. O produto é vulnerável a incêndios e temporais, ambos descobertos pelos seguros, e uma parte das famílias já está descapitalizada devido a seca da última safrinha de grãos. “Não há como ficar com estoque sem movimentação. Precisamos antecipar a venda, como já ocorreu no passado. Acreditamos na sensibilidade das empresas e vamos iniciar o contato com cada uma delas para dar fôlego aos produtores”, indica o secretário municipal de Agricultura, Ivan Isoppo.
Apesar de já haver a oferta de fumo em Içara, o ápice da colheita será em dezembro. Entretanto, o auge das negociações com as fumageiras costuma ser entre janeiro e fevereiro. Isto significa o estoque das folhas por quase dois meses. “É dinheiro parado. Mas os custos precisam ser pagos e, com o resultado baixo da última safrinha, os recursos estão limitados”, completa. Além da Secretaria de Agricultura, os ofícios para mais de 16 empresas recebem a assinatura do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Içara. "Que as famílias tenham um Natal mais tranquilo e a certeza de um próspero ano novo", pontua Ivan.
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