Talvez você não tenha percebido algumas mudanças, além do uso das máscaras, o modo de cumprimentar as pessoas, álcool em gel por tudo e as ações de medidas de prevenção e segurança decorrentes dos Decretos Governamentais. Isso faz parte da transformação que estamos passando, em que tudo acontece muito mais rápido, do dia para a noite, das 8h no relógio para, em um piscar de olhos, às 18h, da segunda para sexta-feira... os dias e as semanas passam tão depressa que ‘esquecemos’ de perceber o mundo a nossa volta.
A começar pelo comportamento de compra do consumidor. Não só o fato das compras por meio virtual, mas os itens consumidos também mudaram. Aumento significativo do delivery, principalmente de comida, baixa na venda de itens do vestuário ‘comum’ e assessórios para aumento na venda de pijamas e roupas mais confortáveis ‘de ficar em casa’. Na mesma leva, itens de paisagismo e jardinagem, livros, jogos e brinquedos também tiveram um aumento significativo nas vendas. As necessidades e prioridades dos consumidores mudaram drasticamente, sejam por questões financeiras em meio a crise, emocionais ou, simplesmente, pela mudança de hábito.
Acompanhando o atual cenário, as propagandas também estão diferentes. Pouco se fala de produtos e serviços, as marcas estão investindo em campanhas de conscientização, visando ser mais empáticas com seus consumidores e, como resultado, focam sua comunicação na transmissão de uma mensagem positiva frente à pandemia. É praticamente um slogan multimarcas: “Fique bem, tudo vai passar”.
Outras mudanças parece que vieram para ficar. A jornada alternada na empresa com o home office, horários mais flexíveis e estruturas físicas mais enxutas nas organizações, reduzindo, assim, custos e gerando o mesmo resultado. As equipes também reduziram e, por incrível que pareça, parece que as empresas estão mais produtivas. A telemedicina também está cada dia mais consolidada, e isso mudará toda uma cadeia produtiva, desde políticas públicas a mudança do profissional de medicina e áreas correlatas à saúde. Vale evidenciar que o médico ou o enfermeiro não deixarão de existir, pelo contrário, terão, cada vez mais, um papel mais humano frente ao que a tecnologia não consegue resolver.
Neste meio de tantas transformações, como que a sua empresa está lidando com todas estas mudanças? Seja na atração e retenção dos clientes como - e principalmente - na manutenção dos colaboradores e parceiros? Sua empresa está sendo resiliente o suficiente para lidar com toda essa pressão causada pela ‘coronacrise’? Que soluções ela oferece para ajudar a enfrentar os novos desafios? Você está investindo parte do seu tempo para identificar as mudanças no mercado e encontrar novas oportunidades? O que e como você está comunicando o seu negócio? Se você não tem nenhuma resposta concreta para pelo menos uma dessas questões, já passou da hora de ligar o alerta, o mundo não espera!
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