O Criciúma foi extremamente organizado taticamente. Essa é a verdade incontestável. O resultado foi consequência: goleada por 4x1 sobre o Paysandu/PA, no Estádio Heriberto Hülse. O Criciúma dominou o jogo de ponta a ponta. O até então terceiro colocado na tabela de classificação da Série B foi controlado pelo tricolor do Sul de Santa Catarina.
Isso se deve ao trabalho do técnico Mazola Júnior e sua comissão técnica que conseguiu, em curto prazo, colocar o elenco nos trilhos e extrair o potencial técnico dos atletas e o potencial tático coletivo. O treinador arrumou a casa. O time “aprendeu” a encaixar a marcação, todos trabalham como uma verdadeira equipe em campo: máximo esforço em suas respectivas funções.
Após essas vitórias contra Avaí e Paysandu é possível afirmar: o elenco sabe jogar futebol de qualidade (principalmente com foco no posicionamento defensivo) e tem personalidade para se equiparar a qualquer equipe da Série B, dentro ou fora de casa. A mudança na postura do elenco não apareceu aos poucos, ela foi radical. O grupo de jogadores mudou drasticamente o jeito de jogar. É nesse momento que o Criciúma se coloca a um nível competitivo na segunda divisão nacional.
No texto anterior eu ressaltei que devido ao momento do Criciúma na classificação, as vitórias seriam mais importantes que as atuações. Mas o Tigre superou as expectativas nas duas últimas rodadas: além de vencer, também convenceu. Ganhou jogando bem, com autoridade. A goleada sobre o time paraense simboliza um recomeço do Criciúma na competição. O indício é de uma possível reação que busca a saída da zona de rebaixamento.
O próximo adversário é o lanterna, Boa Esporte, com cinco pontos em nove jogos. É jogo de três pontos, sem dúvida alguma. O Tigre precisa aproveitar o péssimo momento do time mineiro na competição. O jogo ocorre neste sábado, dia 9, às 16h30, no Estádio Heriberto Hülse.
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