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Érik Borges: Com um a menos, organização tática garante empate do Tigre

Time criciumense não se acovardou e, com 10 em campo durante a segunda etapa, manteve-se estável

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Teve de tudo. Ou melhor, quase tudo. Só faltou o principal: gol. O empate em 0x0 entre Hercílio Luz e Criciúma, em Tubarão foi tudo menos monótono. Teve bola na trave, quase gol-contra, teve expulsão, torcida de ambos os lados inflamada. Um confronto regional apimentado. Um time querendo manter a liderança na tabela e o outro querendo encostar no pelotão de cima.

O elenco do Tigre não esteve sozinho. Aproximadamente 700 torcedores do Criciúma esgotaram os ingressos visitantes e estiveram presentes no estádio Aníbal Costa. Do outro lado, mais de 3 mil torcedores do Hercílio Luz estavam sedentos pela vitória. Afinal de contas, duelo regional não se joga, se vence. Essa é a regra.

Como manda o roteiro, o time da casa começou dominando as ações de jogo. Teve mais posse de bola, embora tenha finalizado menos, soube se impor inicialmente, aproveitando as vulnerabilidades do time criciumense, que mostrou, mais uma vez, um meio de campo bagunçado. Mas com o decorrer da primeira etapa, o Tigre foi se encontrando e nivelou o jogo. Um primeiro tempo que serviu de termômetro para o que viria na segunda etapa.

E foi nela, na segunda etapa que o jogo tomou rumos dramáticos. O clima esquentou após a expulsão do meia Crystopher, logo aos seis minutos do segundo tempo. Eu não sei o que ele disse para o assistente (bandeira), mas deixou o professor irritado. Expulso por reclamação!

Celso da Luz (Criciúma EC)

É claro que o tempo fechou. Empurra-empurra daqui e dali, até os ânimos se acalmarem. Menos para o lateral Cristovam, que um minuto depois da expulsão chegou rasgando no adversário. Não foi expulso por sorte.

Então o cenário era esse em Tubarão: um confronto regional, torcidas inflamadas, jogadores com os nervos à flor da pele e ainda tinha PELO MENOS 40 minutos pela frente. Esperava-se um amplo domínio hercilista na segunda etapa. Mas o que se viu, justifica o título desta crônica. Foi a organização tática que garantiu o empate ao Criciúma.

Mais que isso: foi a organização tática do Criciúma que quase deu a vitória ao Tigre. Para ilustrar essa história, aos 24 minutos da etapa final, Lohan recebeu um passe açucarado em contra-ataque tricolor. Ele buscou o cantinho da baliza, mas a bola passou rente à trave. A torcida tricolor foi ao delírio com esse lance.

A partir daí, o domínio hercilista se fez mais presente. Nos minutos finais, o time tubaronense esboçou uma pressão. O goleiro Gustavo brilhou em uma defesa dificílima, à queima rouba. Ele foi buscar no cantinho à meia altura, aos 45’ do segundo tempo. Mas a tensão aumentou também com o chute em que a bola desviou no zagueiro do Tigre e, CAPRICHOSAMENTE, beijou o travessão. Bom, se não entrou naquele momento, não entraria mais. Fim de jogo? 0x0. Um ponto para cada lado. Resultado justo.

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