Com seis anos de uso, a Ambulância para Socorro de Urgência (ASU) já não atende mais as necessidades do Corpo de Bombeiros de Içara. Está capenga de tanto salvar vidas. O caminhão pipa, também não se encontra em situação das mais aceitáveis. Já soma 30 anos de atividade e por onde passa, deixa um rastro de água. O drama vivido pelos bombeiros ainda é ampliado pela falta de uma ferramenta hidráulica para o recorte de veículos em acidentes. É que o equipamento emprestado pelo batalhão de Criciúma está sob reparo.
Em resumo, sobra empenho dos profissionais para garantir os serviços. Mas, é necessária uma melhor estrutura para agilizar ainda mais o atendimento. Conforme o capitão Alexandre Vieira, a falta de alguns veículos não é de se estranhar. O problema é gerado principalmente porque os carros ficam em plantão por 24h, todos os dias. Para os chamados em que faltam equipamentos, é preciso improvisar. Ou então chamar reforços.
Ainda segundo o capitão, o Corpo de Bombeiros de Içara não possui recursos para a compra e adaptação de novos veículos. Somente uma ambulância custa R$ 100 mil. Já o caminhão pipa, quase R$ 500 mil. E, a ferramenta hidráulica que não é própria dos soldados de Içara, cerca de R$ 60 mil. Sobre esta última, um projeto foi encaminhado para a Cooperaliança para análise em assembleia no próximo mês.
Entre as possíveis soluções para a atualização do Corpo de Bombeiros é unir ações governamentais e privadas. Em Tubarão, a união deu certo. E, em Içara, também já rendeu resultados. Contudo, são poucas as empresas que ajudam atualmente. Ou seja, seria necessária uma maior mobilização social para levantar os mais de R$ 600 mil considerados de urgência.
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