Iniciada às 19h20, a assembleia geral da Cooperaliança teve a participação de 780 votantes nesta sexta-feira, dia 23. Isto significa 2,3% dos 33,4 mil associados. Incluído dentre eles, o deputado estadual Adilor Guglielmi (PSDB) foi escolhido para mediar as discussões. As contas foram o principal item do debate. O exercício fiscal foi aprovado com 433 votos (55,5% dos sufrágios).
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O resultado financeiro da Cooperaliança em 2011 ficou negativo em R$ 1,9 milhão. O número já havia sido anunciado através dos balanços que a empresa dispunha na Internet. Também conforme antecipado, o montante foi absorvido pelo fundo de reserva. Toda esta movimentação financeira foi aprovada pelo Conselho Fiscal. Contudo, a manifestação até então era apenas um parecer.
A dificuldade na aprovação das contas ocorreu durante a votação. A intenção era manifestar diferentes cores para declarar os posicionamentos favoráveis ou contrários. O problema é que parte dos associados reclamou não ter recebido alguns cartões. A votação foi realizada então entre 18 urnas. Numa delas ainda teve tumulto. É que 28 votantes colocaram 34 votos.
“Tenho 30 anos de trabalho. Não são panfletos ou mentiras que afetarão isso”, considera o presidente da Cooperaliança, Pedro Deonísio Gabriel. “Tínhamos maioria para rejeitar as contas. Mas a chuva e o tumulto reduziu o número de votantes”, avalia um dos integrantes da Chapa 3, Giovani Martins da Silva. A eleição do Conselho Fiscal acontecerá neste sábado, das 8 às 17h. Ao todo quatro grupos concorrem ao pleito.
- PRÓ-LABORE: Os vencimentos foram mantidos. Ou seja, o presidente continuará com R$ 8,2 mil mensais e os conselheiros terão R$ 990.
- PLANO DE INVESTIMENTO: Foram aprovados R$ 975 mil para o investimento na linha de distribuição. Conforme o gerente do setor, Edmilson Maragno, o valor corresponde a substituição de circuitos. A troca garantirá capacidade de manobras entre alimentadores. "Vai possibilitar menos desligamentos com isso", completa.
- IMÓVEIS: Os associados aprovaram por maioria o estabelecimento de uma reserva florestal em imóvel da Cooperaliança. Conforme o contador Daniel Vieira, foi também adquirido um terreno em Vila Nova devido a divisão do imóvel pela mesma linha de transmissão.
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