Eleito presidente da Câmara Municipal de Içara para o biênio 2011/2012, o vereador Darlan Carpes (PP) deixou de forma cautelar o cargo máximo do Legislativo sobre os cuidados de André Mazzuchello Jucoski (PSDB). E, ainda na noite desta segunda-feira, dia 1, já assumiu um espaço no plenário. Tão logo retornou à cadeira já ocupada no último ano, contudo, também pediu licença em requerimento verbal para ausência por duas sessões.
Conteúdo relacionado:
Especiais » Acompanhe mais notícias sobre o escândalo das cédulas
“Hoje, por volta das 16h, estive no Fórum e me dei como intimado no processo onde o juiz decreta o meu afastamento temporário da Presidência desta Casa”, anunciou na tribuna. Ainda em discurso público, o progressista afirmou que a decisão de se licenciar foi para evitar qualquer tipo de acusação de pressão sobre os demais vereadores. E declarou que no prazo requerido, a expectativa dele é pela reforma da liminar que o afastou do comando legislativo.
Com o exercício do cargo de vereador, ainda que por alguns minutos, Darlan foi contra o entendimento de que o afastamento dele remetia a todas as funções públicas. A medida cautelar foi emitida no último dia 27 após pedido do promotor Henrique da Rosa Ziesemer em processo penal que repercute os indiciamentos do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). Isto sobre a votação que revogou a Área de Preservação Ambiental de Santa Cruz e mudou atribuições da Fundai.
O caso em tramitação sob primeira instância envolve denúncias de pressão política, prevaricação e falsificação de documento. Além de Darlan, estão como réus no processo também os vereadores Acirton Costa (PMDB), Itamar da Silva (PP) e o presidente da Cooperaliança Pedro Deonízio Gabriel (PP). Quanto a este último réu, foi determinado igualmente o afastamento temporário da direção da empresa.
Conheça as marcas que potencializam o crescimento da cidade
