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Política

João Paulo Messer: Içara terá a principal disputa na Região Carbonífera

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A eleição de Içara tem tudo para chamar mais atenção, superando inclusive a de Criciúma. A prévia do MDB, realizada na terça-feira, diz muito sobre os prováveis desdobramentos. E não é apenas pelo apertado escore de 24 a 20 em favor de Arnaldo Lodetti Júnior. A derrota do vice-prefeito Sandro Giassi Serafim expõe uma aparente neutralidade do prefeito Murialdo Gastaldon, que anunciou tê-lo seu candidato na prévia.

Sandro pode ter perdido por aquilo que o próprio Murialdo alertava nas linhas e entrelinhas, de que ele tinha é que fazer a sua parte. Na tradução mais direta o resultado pode ser de que Arnaldo trabalhou para ganhar e Sandro não.

Existem no ar de Içara frases sem autoria de que Lodetti é o adversário mais fácil de ser batido pela candidata progressista Dalvânia Cardoso. É, e não é. Ele tem um passivo eleitoral enorme, pois carrega a pecha das antigas práticas políticas, mas conhece como poucos aquela que deve ser a sua principal adversária.

Dalvânia e Lodetti tem origem na mesma linhagem progressista. Se ele carrega a acusação da deserção daquele grupo, sustenta o discurso das seguidas vitórias que teve nos processos eleitorais. Quer dizer, bandeou-se para o lado dos vencedores na política ou então de que foi para o lado que lhe deu ouvidos sobre as estratégias adotadas dando-lhe espaço.

Dalvânia pode malhar ferro frio nestas eleições, como vem sendo até então, mas dá calor à sua missão se tiver a brasa do terceiro elemento: o PSD. Terceiro, quarto e quinto. Tenho por mim que o perfil da eleição de Içara terá o confronto das ciências: “Exatas X Humanas”.

A espetacular corrida pela cadeira que vai ficar na moderna e nova sede do governo municipal de Içara já está gerando curiosidade. Alguém pode reclamar de que a minha leitura está desconsiderando algumas siglas e nuances paroquianas. Me perdoem, a leitura é feita de fora pra dentro.