A comissão de sindicância acionada para apuração dos responsáveis pela quebra da ordem dos precatórios ainda não conseguiu concluir os trabalhos. Tampouco há uma perspectiva para isso. Conforme um dos integrantes, Clair da Silva, a dificuldade está na obtenção de documentos da própria Procuradoria e também do Sindicato dos Servidores Públicos de Içara. "Queremos saber quem autorizou o recebimento de precatórios em folha. Já ouvimos cinco pessoas", aponta.
"Perguntas básicas aguardam respostas: quem solicitou o seu pagamento, quem determinou o pagamento, por que se quebrou a ordem cronológica, quem se apropriou dos honorários advocatícios, por que se pagou o precatório na folha salarial, quem autorizou o pagamento de precatório na folha salarial, etc... A cidade já esperou tempo suficiente para ter essas respostas", critica o prefeito Murialdo Canto Gastaldon.
Devido a inversão no pagamento em junho de 2008, mais R$ 50.948,74 foram bloqueados das contas da Prefeitura. O montante já ultrapassou R$ 1,4 milhão dentre os R$ 2,6 milhões que poderá atingir. Os recursos foram retirados da conta do movimento; ICMS; fundo do Petróleo e contribuição de melhorias. Desde abril o Município aguarda também o julgamento do mandado de segurança ajuizado no Tribunal de Contas de Santa Catarina.
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